Somos hoje
Marcadores: cotidiano 6 comentáriosVivam um tempo de amores. A jornada dessa fase da vida é nenhuma, mas parece que é outra vida que vivemos. Não mais a mesma, não mais a antiga, mesmo nos lembrando que temos um nome, um pai e mãe, filhos, amigos. Tudo agora é novo, o insólito pediu uma noite e fez sua morada.
E os amores são amplos e diversos porque os olhos e a mente são de uma criança curiosa, querendo pegar as coisas, saber os cheiros, colocá-las na boca. É assim que nos sentimos quando estamos sentados ao lado de quem amamos, quando não há nenhuma necessidade ou pressão de algum ato heróico, nem de contar por diversão, nenhuma lorota. E você balança a cabeça concordando com tudo e com o dedo fura-bolo na vertical cortando a boca, desligando espontaneamente os aparelhos. Mas a mente continua tagarelando internamente no seu corpo, revirando o cérebro, chacoalhando a mente.
Vamos viver bolsões de felicidades e experimentar momentos tão fortes de contentamento, vamos pensar que o ser humano merecia outra sorte, não esta que aparece sempre motivada pelo medo, pela raiva e ganância, mas outra nossos corações irradiam. E de todos os amores novos, por coisas e idéias, por pessoas e fatos, por conceitos e formas cosmogônicas, por maneira de comer e se deixar comer, por afetos e textos escritos com o coração na ponta da chuteira, textos extraídos de todos os sentidos atentos, de todos os pensamentos direcionados para as sincronicidades da beleza e da paz.
Vamos nos perder se esta nova vida que trouxe nossos amores ou os amores que trouxeram Vida à nossa vida. Ou foram as duas coisas combinadas simultaneamente? Tudo isso é possível quando escolhemos alegria e a felicidade. E os dias vão passando sem quantificar quantos beijos foram dados ou se os abraços foram apertados ou frouxos e se as palavras são as mesmas ditas e ouvidas por todos os amantes de todos os tempos, e os dias vão sendo vividos sem nos preocupar muito com o que nós somos um para o outro, se já vai embora ou se ainda dá tempo de mais um gole, mas sentindo apenas o que a existência tem nos apresentado de novo, de belo, de tudo de bom e maravilhoso.
Foto: Celso Pontual
31 de agosto de 2009 às 14:32
Joni, seu texto é muito interessante, porém as vezes é muito dificil estarmos em sintonia com a Divindade e as belas coisas da vida. Concordo que quando estamos em harmonia com o cosmo tudo se torna mais fácil e tudo que queremos chega mais rápido.
Parabéns pelo texto, bjs.
Elvira São Pedro.
vira@bol.com.br
1 de setembro de 2009 às 13:54
Joni!
É isso aí!!! Você consegui exprimir exatamente como deve, ou pelo menos, como deveria ser o AMOR - incondicional, livre de amarrar. Um amor que brota, porque, esse amor está dentro da pessoa que, a priori, já se ama. É um amor pela vida e por tudo que está na vida!!!! PARABÉNS.
2 de setembro de 2009 às 13:40
Tudo é um novo que já nasci velho, como as minhas palavras cantadas já por uma banda de rock.
3 de setembro de 2009 às 02:38
Oi Joni gostei bastante do seu texto, só não sei se a pessoa consegue escolher a alegria e a felicidade com tanto coisa ruim ao nosso redor. Talvez isto seja realmente a maneira da gente viver e não sabemos como. Taí, gostei,,,
3 de setembro de 2009 às 09:52
OLÁ JONI,
GOSTEI DO SEU TEXTO. TEMOS MESMO QUE ESCOLHER O AMOR PARA VIVER FELIZ. AFINAL,TUDO DEPENDE DE NOSSAS ESCOLHAS!
ESSA É UMA "IDEIA AZUL"!
UM ABRAÇO!
JOSENILDES
16 de setembro de 2009 às 15:19
Joni, penso que, só estando PRESENTE aos eventos da vida, temos a possibilidade de viver momentos que são únicos e singulares e, que por vezes o automatismo de nossas ações, não nos deixa perceber. Valeu pela reflexão!